Tubarões e baleias aumentaram suas participações em Bitcoin durante quedas do mercado.
Grandes investidores têm acumulado Bitcoin ativamente durante quedas do mercado, vendo-as potencialmente como oportunidades de compra para vender depois em períodos de recuperação do mercado ou antecipação de maior adoção institucional.
Dados mostram que as participações coletivas de carteiras de Bitcoin com pelo menos 10 BTC aumentaram significativamente nos últimos cinco meses. Na verdade, esse grupo adicionou 154.560 BTC durante o mesmo período.
De acordo com a última análise da Santiment, o acúmulo de grandes “tubarões” (também conhecidos como grandes investidores) e “baleias” começou em meio a uma queda do mercado em outubro de 2019, continuando após o susto da COVID e até o início de 2022. Posteriormente, isso levou o preço do ativo a uma nova alta histórica acima de US$ 60.000.
Em meados de 2022, iniciou-se um despejo massivo, pois as taxas de juros dos EUA causaram estragos em todos os mercados e arrastaram o Bitcoin para baixo de US$ 17.000.
Esse período durou até dezembro de 2023, quando tubarões e baleias agressivos começaram a acumular, provavelmente em antecipação a um aumento do investimento institucional. Isso foi pouco antes das aprovações de ETFs de Bitcoin à vista em janeiro deste ano.
A adição de 154.560 BTC a mais nos últimos cinco meses, até o final de maio de 2024, indicou uma acumulação significativa por grandes investidores durante esse período.
Normalmente, quando esses grandes detentores de Bitcoin acumulam mais, tende a preceder uma fase de alta com preços de mercado em ascensão.
Por outro lado, quando esses detentores começam a vender seu estoque de BTC, geralmente indica o início de um mercado de baixa prolongado.
Além disso, 50% do fornecimento total de BTC de outro grupo de detentores de longo prazo, que detêm BTC por 1 a 2 anos, permaneceu inativo por mais de um ano, sugerindo relutância em vender seus tokens para ganhos rápidos.
Essas observações indicam que o Bitcoin pode estar prestes a atingir um novo pico no curto prazo, com alguns especialistas prevendo que isso possa acontecer entre outubro de 2024 e março de 2025.