A Ripple anunciou na quarta-feira (15), durante a Ethereum Rio, que deu início a um programa contínuo de “grants” (bolsas em dinheiro) para que a comunidade de programadores crie soluções na XRP Ledger, blockchain privada da empresa e que tem o token nativo XRP. 

Silvio Pegado, diretor para América Latina da Ripple, ressaltou em entrevista ao Portal do Bitcoin que não se trata de um hackathon ou um concurso: a empresa a partir de agora irá analisar cada projeto enviado para desenvolvimento de aplicações e decidir se entra ou não com financiamento. 

“Temos que criar um ecossistema de desenvolvedores, de parceiros, de empresas, de pensadores, que possam experimentar com esse universo. Criar uma cultura”, afirmou Pegado em entrevista ao Portal do Bitcoin. 

O executivo afirma que não existem valores fixos e que cada bolsa será concedida conforme a potência de cada projeto (“É uma avaliação quantitativa”). A empresa já gastou US$ 200 mil em grants no Brasil, segundo dados da assessoria de comunicação da Ripple. 

Conforme explica Pegado, são três níveis de projetos que a empresa busca alcançar: “O primeiro são os jovens, estudantes, que estão em fase de hackathon. Depois, um nível já profissional, de aceleração. Uma empresa como a BRLA por exemplo. E por fim, ter um portfólio de soluções para que quando um parceiro, digamos um banco, nos peça uma solução, nós já temos um parceiro com um projeto pronto para ser integrado”. 

Por fim, Pegado explica que dois especialistas brasileiros em blockchain irão ficar responsáveis por analisar os projetos e acionar a empresa na Califórnia. Uma página em português será em breve lançada para as submissões dos projetos. 

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