A dificuldade para minerar blocos de Bitcoin aumentou em 3,9% no último ajuste realizado na quarta-feira (10), atingindo um recorde de 86,3 trilhões, de acordo com dados do Mempool.
A dificuldade de mineração é ajustada automaticamente pelo código do Bitcoin a cada 2.016 blocos (mais ou menos duas semanas), para garantir que sempre um bloco seja adicionado à rede a cada dez minutos, independente do número de mineradores ativos. No próximo ajuste, o halving do Bitcoin já terá ocorrido, uma vez que está previsto para o dia 20 de abril.
O aumento da dificuldade para níveis recordes indica que um grande número de mineradores de Bitcoin está trabalhando para garantir a recompensa de 6,25 BTC por bloco antes do halving, quando essa remuneração será reduzida para 3,125 BTC.
Como consequência, o hashrate do Bitcoin, que mede o poder computacional total dedicado à rede, também disparou para níveis históricos, atingindo uma média recorde de 615 EH/s (exahashes por segundo) na quarta-feira (10).
A dificuldade de mineração e o hashrate do Bitcoin têm aumentado desde o início do ano, com a dificuldade subindo 20% e o hashrate 24% durante o período.
Conforme o Hash Rate Index, o preço do hash do Bitcoin caiu para US$ 0,11 por TH/s após o ajuste de dificuldade e espera-se que seja reduzido pela metade imediatamente após o halving.
O preço do hash é um termo cunhado pela empresa de serviços de mineração de Bitcoin, Luxor, referindo-se ao valor esperado de 1 TH/s de poder de hash por dia. A métrica quantifica quanto um minerador pode esperar ganhar de uma quantidade específica de hashrate.
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