O Brasil aparece na décima colocação em adoção de ativos digitais dentre os países da América Latina, seguido por Venezuela (13º), México (14º) e Argentina (15º), de acordo com o Índice Global de Criptomoedas de 2024 da plataforma de dados blockchain, Chainalysis, publicado nesta quarta-feira (11).
No estudo, que classifica os 20 principais países em adoção, lideram Índia (1º), Nigéria (2º) e Indonésia (3º). Veja a lista completa:
Índia; Nigéria; Indonésia; Estados Unidos; Vietnam; Ucrânia; Rússia; Filipinas; Paquistão; Brasil; Turquia; Reino Unido; Venezuela; México; Argentina; Tailândia; Camboja; Canadá; Coreia do Sul; China.
“Ásia Central e Meridional e Oceania (CSAO) domina nosso Índice de 2024, com sete dos 20 principais países localizados na região. Como exploramos no relatório completo, a CSAO tem um conjunto único de mercados de criptomoedas com altos níveis de atividade em exchanges de criptomoedas locais, com serviços comerciais e em DeFi”, diz o relatório.
De acordo com os analistas da Chainalysis, a atividade global de criptomoedas está aumentando significativamente, atingindo níveis mais altos do que os do bull market de 2021. O crescimento pode ser atribuído a vários eventos, como as atividades de investidores institucionais apśo o ao lançamento de ETFs de Bitcoin, e o aumento do uso de stablecoins.
Aumento da atividade global de criptomoedas
O estudo aponta que entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, o valor total da atividade global de criptomoedas aumentou significativamente, atingindo níveis mais altos do que os de 2021, durante o período de alta do mercado (bull market).
No ano passado, diz o relatório, o crescimento na adoção de criptomoedas foi impulsionado principalmente por países de renda média-baixa. Este ano, no entanto, a atividade aumentou em países de todas as faixas de renda.
O lançamento dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos desencadeou um aumento da atividade deste ativo em todas as regiões, com crescimento particularmente forte nas transferências de tamanho institucional e em regiões com países de renda mais alta, como América do Norte e Europa Ocidental.
Acerca das stablecoins, o relatório diz que a modalidade de ativo está à frente do Bitcoin com o maior crescimento de transferências de varejo e de tamanho profissional, e está sendo aplicada casos de uso do mundo real em países de renda média-baixa de regiões como África Subsaariana e América Latina, em particular.
A atividade DeFi também apoia o estudo, quando o quesito é de performance em países de renda média-baixa. “Quando olhamos para o crescimento ano a ano em termos de tipos de serviços, vemos que a atividade DeFi aumentou significativamente na África Subsaariana, América Latina e Europa Oriental. Esse crescimento provavelmente impulsionou um aumento na atividade de altcoin nessas regiões”, diz a Chainalysis.
Quando o assunto é ambiente regulatório e tributário, o mercado indiano continuou sendo um dos principais hubs criptomoedas, em meio a ambientes regulatórios e tributários em evolução.
“O imposto sobre ganhos de capital em criptomoedas relativamente alto do país (30%) e o imposto de 1% sobre todas as transações — também conhecido como imposto deduzido na fonte (TDS) — podem ter atraído alguns investidores locais para explorar exchanges internacionais que não seguem tais requisitos regulatórios”.
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