A BlackRock, o maior gestor de ativos do mundo, continua expandindo suas participações em Bitcoin, agora acumulando cerca de US$ 23,7 bilhões em BTC.
A gigante de Wall Street, BlackRock, está fortalecendo sua presença no mercado de criptomoedas. Recentemente, suas participações em Bitcoin cresceram para cerca de US$ 23,7 bilhões, o que representa aproximadamente 1,70% do total disponível de Bitcoin. Esse crescimento foi impulsionado por uma nova compra de US$ 35 milhões em Bitcoin, consolidando a BlackRock como uma das maiores detentoras institucionais da criptomoeda.
Contudo, as aquisições da empresa não se limitam ao Bitcoin. A empresa também reforçou sua posição em Ethereum, comprando US$ 6,4 milhões em ETH, o que elevou suas reservas para 350.000 ETH, equivalentes a cerca de US$ 989 milhões. Apesar disso, a BlackRock ainda está atrás da Grayscale em termos de Ethereum, que atualmente detém mais de 2,1 milhões de ETH, avaliados em aproximadamente US$ 5,45 bilhões.
Recentemente, a BlackRock registrou um influxo de US$ 184,4 milhões em seu fundo de Bitcoin negociado em bolsa (ETF) em um único dia, o maior do mês de setembro. Esse aumento de capital ocorreu logo após o Federal Reserve reduzir as taxas de juros em 50 pontos-base, o que parece ter incentivado uma onda de investimentos em criptoativos.
Apesar do crescente interesse institucional, rumores surgiram sobre a custódia física desses ativos. Algumas especulações sugerem que a Coinbase, responsável pela custódia dos fundos de Bitcoin da BlackRock, estaria emitindo “Bitcoin de papel” em vez de adquirir os ativos reais.
Contudo, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, rapidamente desmentiu as alegações, confirmando que todas as transações são liquidadas na blockchain. Além disso, a BlackRock mantém seu próprio nó de blockchain, o que garante a transparência das operações e o reporte diário à Coinbase Prime.