Com cerca de 35 mil Bitcoins restantes para serem minerados até o quarto evento de halving, o preço do BTC em relação a todas as moedas fiduciárias globais atingiu novas máximas históricas (ATH), sinalizando o início da euforia do mercado altista.
A principal moeda disparou 50% nas últimas quatro semanas, sendo negociada a cerca de US$ 72.000 na terça-feira. Com um aumento de cerca de 5% em relação à ATH anterior definida durante a alta de 2021, o preço do BTC deve continuar subindo nos próximos meses.
Por que apostar na alta do Bitcoin?
O Bitcoin provou ser um ativo útil para investidores globais na proteção contra inflação sem teto e políticas monetárias ruins. Por exemplo, a dívida nacional dos Estados Unidos ultrapassou US$ 34,5 trilhões após adicionar US$ 100 bilhões em março até o momento. De acordo com o economista veterano Peter Brandt, a dívida nacional dos EUA deve aumentar cerca de US$ 3,6 trilhões por ano, chegando a US$ 40 trilhões no próximo ano.
Como resultado, as principais instituições financeiras de Wall Street e de todo o mundo estão acelerando o ritmo de acumulação de Bitcoin.
De acordo com dados on-chain, as baleias de criptomoedas têm comprado uma média de 10.000 BTC por dia nas últimas semanas, enquanto os mineradores só conseguem produzir 900 por dia. Com o halving se aproximando, é seguro supor que o Bitcoin registrará mais ganhos nos próximos meses.
Por outro lado
Embora o Bitcoin esteja atingindo uma nova alta histórica e mostrando muita força, o analista de criptomoedas Michaël van de Poppe alerta os investidores para uma correção inevitável de 20-30% durante a alta atual. Em caso de uma venda repentina, Poppe acredita que o preço do BTC encontrará suporte sólido entre US$ 45 mil e US$ 52 mil.
Além disso, espera-se que a alta volatilidade do mercado cripto seja desencadeada pelos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA na terça-feira, que fornecem dados cruciais sobre a inflação geral e taxas de juros.