O Bitcoin (BTC) continua a impressionar investidores, alcançando na madrugada desta terça-feira (12) uma nova máxima histórica de US$ 89.864, de acordo com dados do CoinGecko.

Em reais, a criptomoeda líder do mercado também atingiu um marco importante ao ultrapassar a faixa de R$ 500 mil pela primeira vez na história. Vale lembrar que faz apenas duas semanas que o Bitcoin superou os R$ 400 mil, no final de outubro.

O recorde do Bitcoin em reais chegou a R$ 515.458, mas nesta manhã a criptomoeda é negociada a R$ 507.908, segundo dados do Índice de Preço do Bitcoin (IPB). Em dólar, o BTC está cotado a US$ 87.908, com alta de 7% nas últimas 24 horas.

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Na semana, a alta do Bitcoin se expande para 28% – porcentagem que salta para 40% na análise dos últimos 30 dias.  

Especialistas esperam que o bom momento do Bitcoin se estenda por semanas, com a criptomoeda buscando o próximo alvo de preço em US$ 92 mil antes de alcançar o tão aguardado patamar de US$ 100 mil, conforme projetou o cofundador da BitMEX, Arthur Hayes: “O sol está nascendo no Bitcoin a US$ 100.000”.

Com o Bitcoin atingindo recordes de preço dias após dia, os ETFs continuam registrando entradas expressivas de capital. Na segunda-feira (11), mais US$ 1,1 bilhão foi injetado nos 12 ETFs da criptomoeda negociados nos EUA, segundo dados da plataforma Sosovalue.

O cenário se tornou ainda mais positivo para o Bitcoin após Donald Trump se eleger o novo presidente dos EUA. Além disso, outros fatores, como cortes de juros realizados por bancos centrais ao redor do mundo, o robusto pacote de estímulo econômico da China, e a alta demanda de instituições financeiras, continuam impulsionando a valorização da criptomoeda.

Como reflexo desse movimento, o Bitcoin acaba de ultrapassar a prata, tornando-se o oitavo ativo mais valioso do mundo. A capitalização de mercado do BTC superou a da prata na noite de ontem (11), alcançando US$ 1,7 trilhão. Semana passada, a criptomoeda já havia superado a Meta (ex-Facebook) em valor de mercado.

Dogecoin decola 32%

As outras criptomoedas do mercado acompanham a boa fase do Bitcoin, com algumas acumulando ganhos ainda mais expressivos. É o caso da memecoin Dogecoin (DOGE), que dispara 32% nas últimas 24 horas, cotada no momento a US$ 0,38 — seu preço mais alto em três anos.

Em meio à alta generalizada de preços, os analistas da Bernstein Research fizeram uma forte recomendação ao setor, aconselhando seus clientes a “comprarem tudo o que puderem”, segundo um relatório publicado na segunda-feira.

Os analistas Gautam Chhugani e Mahika Sapra atribuem a resiliência do mercado ao novo clima político em Washington, com a expectativa de que sejam amenizados os persistentes obstáculos regulatórios para a indústria cripto.

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