Com o Bitcoin abaixo de US$ 56 mil, apenas seis máquinas de mineração permanecem lucrativas. São os modelos S21 Hyd, S21, A1466I, S19 XP Hyd, S19 XP e M56S++. As informações são do pool de mineração f2pool.

A empresa revelou os dados por meio de um gráfico compartilhado no X: com um custo de US$ 0,08 por kilowatt-hora (kWh) de energia elétrica consumida, apenas as máquinas ASIC com eficiência de 23 W/T permanecem operando no lucro. 

A unidade de medida W/T é a relação entre watts (W) e terahash (T). Na mineração do Bitcoin, esta unidade indica a eficiência das máquinas ASIC (Circuito Integrado de Aplicação Específica), criadas para a atividade de mineração de Bitcoin. Especificamente, quantos watts de energia são necessários para gerar um terahash por segundo (TH/s) de poder de hash.

Quanto menor o valor de W/T, mais eficiente é o dispositivo de mineração, pois consome menos energia para a mesma quantidade de poder de hash.

Mineradores seguem vendendo BTC

No final de junho, as reservas dos mineradores de Bitcoin (BTC) caíram para os níveis mais baixos desde 2021, de acordo com dados da empresa CryptoQuant, em um cenário em que muitos estão vendendo seus ativos para compensar as recompensas mais baixas recebidas atualmente.

Neste cenário, as vendas de mineradores no mercado de balcão (OTC) saltaram para o volume diário mais alto desde março.

Esse movimento de venda acaba pressionando os preços, já que aumenta a oferta de criptomoedas disponível no mercado. Apesar disso, a CryptoQuant afirma que as vendas das reservas tiveram início ainda em outubro de 2023 e, desde então, o Bitcoin já valorizou 150%.

Indicativo de fundo

Em outra análise da CryptoQuant, a empresa afirma que os dados de blockchain mostram sinais de que o setor de mineração está se “capitulando”. No mercado financeiro, capitulação geralmente significa vender ativos com prejuízo, ou seja, a um preço menor ao pago para adquiri-los originalmente.

Isso é um provável precedente de que o Bitcoin está atingindo um preço mínimo local antes de subir para novos patamares.

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Nesta sexta-feira (5), o Bitcoin intensifica ainda mais as perdas, enfrentando uma queda de 5% no dia que derruba sua cotação para a faixa de US$ 55.155. Neste ritmo, o preço do Bitcoin cai para o nível mais baixo visto desde fevereiro deste ano. 

Mais cedo, o Bitcoin chegou a registrar um fundo de US$ 53.898, à medida que o mercado reagia a uma transferência de 47.228 BTC (US$ 2,7 bilhões) pela massa falida da Mt. Gox para uma carteira não identificada. Antes disso, carteiras ligadas a Mt. Gox já estavam fazendo pequenas transações que pareciam ser testes.

Esse era o sinal que investidores esperavam há uma década de que os reembolsos de mais de US$ 9 bilhões em Bitcoin e Bitcoin Cash que a corretora deve aos credores, haviam começado. A confirmação veio horas depois, através de uma nota compartilhada no site oficial da Mt. Gox, assinada pelo advogado responsável pelo recuperação judicial, Nobuaki Kobayashi.

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