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Sheik das Criptomoedas usou “Banco do Crime” para lavar R$ 600 mil da pirâmide Rental Coins 🔗portaldobitcoin.uol.com.br
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Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “Sheik das Criptomoedas“, lavou R$ 600 mil em ativos digitais em um esquema com a empresa Cash Back, que segundo a Polícia Federal funcionava como um “banco do crime” e movimentou R$ 10 bilhões em dois anos.

O “Sheik” foi preso em 2022, durante a operação Poyais, que teve como foco a pirâmide financeira de criptomoedas Rental Coins. Ele, porém, foi solto em junho do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo texto do colunista Marcelo Godoy, do Estadão, uma investigação envolvendo Lucas de Souza Teixeira, dono da Cash Back, apontado por investigadores como um dos maiores esquemas de lavagem de dinheiro em São Paulo, teria ligação não só com o “Sheik”, mas com outras empresas ligadas ao mercado cripto.

A apuração dos investigadores, segundo Godoy, aponta que o principal destino dos recursos da Cash Back era a empresa Mozzatto Consultoria e Intermediação Ltda, que recebera R$ 159,5 milhões por meio de 631 operações, o que representaria quase o total do capital integralizado pela Cash Back, de R$ 190,9 milhões.

De acordo com o jornal, a Mozzatto foi constituída em 2023 e ainda estaria em atividade, tendo como sócios Thiago Favoretto Mozzatto e a empresa Flix Payments Ltda, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe.

Mozzatto é um operador conhecido de criptomoedas, com passagens por fintechs e outras empresas que atuam no setor. Ele foi alvo da Operação Crypto Wash, em agosto de 2022, quando teve celulares apreendidos. Apesar disso, ele não foi preso pela polícia.

Caso do “Sheik das Criptomoedas”

Francisley é acusado de criar uma fraude com uso de criptomoedas que deixou prejuízos de até R$ 1,15 bilhão a investidores e à sociedade entre os anos de 2019 e 2022.

Conhecido como “Sheik das Criptomoedas”, ele chamou destaque na mídia por ter entre suas vítimas o cantor Wesley Safadão e a filha da Xuxa, Sasha Meneghel, que perdeu R$ 1,2 milhão ao cair no esquema da Rental Coins.

Quando os pagamentos da pirâmide cessaram, o Ministério Público do Paraná começou a investigar a Rental Coins em março de 2022, por conta das reiteradas queixas de clientes por saques travados.

A pirâmide desmoronou em outubro de 2022, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Poyais, acusando o grupo na época de organizar um esquema internacional de lavagem de dinheiro a partir de uma pirâmide financeira que usava criptomoedas como chamariz. Na ocasião, Francisley foi preso.

Na realidade, as investigações pela PF haviam começado em janeiro daquele ano, quando autoridades dos Estados Unidos informaram que uma empresa internacional com atuação nos EUA, bem como seu principal gerenciador, um brasileiro residente em Curitiba, estavam sendo investigados em Nova York, por envolvimento em conspiração multimilionária de lavagem de capitais.

Diante do pedido de cooperação policial internacional, iniciou-se uma investigação em Curitiba por conta das suspeitas da ocorrência de crimes conexos às fraudes praticados nos EUA pelo brasileiro.

Em dezembro de 2022, o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) formalizou acusações contra Francisley Valdevino da Silva, por participar nos esquemas de pirâmide com criptomoedas IcomTech e Forcount, também conhecidos como “Weltsys”, além da Rental Coins.

Em junho de 2023 o “Sheik” obteve decisão favorável do STJ para deixar a prisão. Na decisão, o juiz do caso apontou como motivo para a soltura a demora na abertura da instrução criminal contra o acusado.

“Não se vislumbra, no momento, possíveis prejuízos da concessão de liberdade à ordem pública. […] Portanto, diante do prazo até então transcorrido e por não perdurar a circunstância da temporalidade, entendo que a prisão preventiva deixou de ser imprescindível para a garantia da ordem pública”, disse o juiz na época.

Em agosto, ele foi um dos convocados pela CPI das Pirâmides Financeiras, mas ficou em silêncio durante o depoimento após conseguir duas decisões favoráveis no STF, uma concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso e outra por Luiz Fux.

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