O primeiro trimestre de 2024 foi agitado para o mercado cripto, com destaque para o Bitcoin – a criptomoeda número 1 do mundo valorizou 81% desde o preço mínimo registrado este ano.
Segundo dados do CoinGlass deste domingo de páscoa (31), o Bitcoin fecha o primeiro trimestre do ano com uma valorização de 66,8%, cotado hoje a US$ 70.700.
Após passar por um longo período com os preços “andando de lado” em uma lateralização que durou vários meses e foi definitiva para confirmar um inverno cripto, vimos então que notícias e dados positivos são fortes catalisadores para a movimentação de preços.
O ano do Bitcoin começou aquecido pela aprovação de ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, que até o momento já movimentaram US$ 174 bilhões desde o lançamento de 11 fundos negociados em bolsa.
O mercado também está acompanhando a dinâmica da taxa de juros dos EUA, que causa impactos diretos nos mercados voláteis e tende a interferir na liquidez do mercado cripto.
E para fechar, estamos a poucos dias do 4º halving do Bitcoin, evento que diminuirá pela metade a emissão de novas moedas. O halving joga luz à estabilidade da política monetária do Bitcoin. Neste cenário, a escassez é inevitável, uma vez que a demanda por moedas aumenta enquanto a oferta diminui com o passar dos anos.
Olhando em retrospecto, todos esses motivos fizeram com que o Bitcoin começasse a corrida por uma alta parabólica, marcada pela saída do preço mais baixo do ano – US$ 38.555 registrado em 23 de janeiro – para uma valorização acumulada de 81% no final desse primeiro trimestre de 2024.
Essa valorização sustentou a dominância do Bitcoin no mercado, que está atualmente em 52.2%.
Neste trimestre de alta, o Bitcoin foi capaz de renovar sua máxima histórica e atingir um novo recorde de preço de US$ 73.777, no dia 14 de março.
Para onde vai o Bitcoin agora
O período de valorização da criptomoeda ainda está em curso. Através da Análise Gráfica, podemos confirmar que há um suporte na faixa dos US$ 65.638. Portanto, o preço do Bitcoin pode trabalhar entre os US$ 70.000 e US$ 65.600 por um breve período de tempo.
Uma consolidação entre esses preços será totalmente normal e aguardada, à medida que os vendedores realizam lucros e trocam de lugar com os compradores, que estão se posicionando para a próxima onda de alta.
A capitalização de mercado das criptomoedas saltou de US$ 1,6 trilhão no começo de janeiro para US$ 2,6 trilhões atualmente. Portanto, já podemos dizer que estamos na primavera cripto.
Após atingir o recorde de US$ 73.777, o preço do Bitcoin iniciou um movimento corretivo, atingindo a mínima de US$ 60.775 no dia 20 de março. A partir deste ponto, entrou fluxo comprador absorvendo a queda, que fez com que o preço do BTC voltasse para as faixas de preços de US$ 71.500 e US$ 70.000.
Para que o preço do Bitcoin intensifique o movimento de alta, é preciso que as resistências de curto e médio prazo que estão nas faixas de preços de US$ 72.400 e US$ 73.777 sejam superadas com bastante fluxo comprador.
Caso esse movimento se confirme, o próximo alvo de longo prazo será os US$ 81.857.
Utilizando a retração de Fibo e confluindo com a análise de fluxo, se houver correção no preço do Bitcoin, as regiões de liquidez que servirão como pontos de suporte estão nas faixas de preços de US$ 66.722 e US$ 65.638.
*Texto editado pelo Portal do Bitcoin e produzido por Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio.
- Quer ganhar mais com Ethereum? Abra sua conta no Mercado Bitcoin, a corretora mais segura do Brasil, e comece a fazer staking agora mesmo
O post Bitcoin fecha 1º trimestre com alta de 66% e novo recorde de preço apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.